No auge de sua infância já era nítido que alguém de alma nobre estava florescendo, em meados de 1974, ainda pequeno é homenageado pela criação do poema “Minha Terra”, que passou a ser o primeiro hino do município quase esquecido de Rio Grande da Serra, a mesma cidade na qual anos mais tarde Paulo Franco exerceu o mandato de vereador.

Nascido em Santo André a 20 de agosto de 1960, atualmente reside em Ribeirão Pires com a esposa e seus dois filhos. Formado em Letras, em Pedagogia e pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Atuou como Diretor de diversas Escolas e como Supervisor de Ensino. Autor de diversos livros, dentre os quais se destacam: Notas das Horas (1995), Pétalas de Insônia (1999), Paisagens do Olhar (2001), Do Outro lado do Outro (2007),  A Quarta Parede (2010), A Máscara no Espelho – Uma antologia inacabada (2012) e A Rua dos Dias (2017).

Um leonino, palmeirense que já trabalhou como servente de pedreiro, motoboy, jornaleiro, hoje aos 50 anos mostra a maturidade de quem já viveu uma vida inteira sem deixar de lado a paixão pela arte. Dono de uma retórica de dar inveja. Fascinado por livros, apaixonado pela família e carinhoso com seus animais.

Do pequeno menino pobre com pé no barro a um homem vencedor, não apenas como evolução de um ser, mas vencedor em diversos concursos de poesia em que se inscreve, além de ter feito história no mundo da política.

Paulo Franco se elegeu em Rio Grande da Serra sem precisar fazer muito. Caso fosse eleito, tinha em mente poder exercer seu mandato com liberdade como tudo em sua vida. Com o apoio de um grupo que divulgou suas propostas, conquistou uma vaga na Casa de Leis. Porém, as coisas na política não eram como Paulo imaginava. Insatisfeito por não poder exercer seu mandato de forma livre, enviou uma carta comunicando sua renúncia.

Filho, Pai, Marido, Amigo, Irmão, Professor, Poeta e escritor. Aquele que anseia sempre por descobertas. Não tem medo das mudanças, do novo. Transmite seus conhecimentos e suas experiências, sabe apoiar a todos que o cercam nas dificuldades. Ensina muito mais que teorias. Toda a sua criação é capaz de transmitir sensações desconhecidas aos seus leitores através de textos em páginas em branco.

Thaís Franco